quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Poeminha Sentimental.


Depois de uma pequena pausa para o carnaval, trazemos mais uma poesia para o nosso Cordelaria.
E o poeta que invade este espaço é o Mario Quintana, um grande nome da nossa literatura. Natural de Agreste, RS. É o poeta das coisas simples. Despreocupado em relação à critica, quintana faz poesia porque "sente nescessidade", como ele mesmo afirma. Autor de várias obras, Quintana nos presenteia com seus ricos textos,e com certeza não podemos deixar de colocar no Cordelaria alguns dos seus poemas.

o texto que vamos postar hoje se chama Poeminha sentimental,trazendo para nós uma breve reflexão do verdadeiro amor.

valeu Quintana!!!


POEMINHA SENTIMENTAL

O meu amor, o meu amor, Maria
É como um fio telegráfico da estrada
Aonde vêm pousar as andorinhas...
De vez em quando chega uma
E canta
(Não sei se as andorinhas cantam, mas vá lá!)
Canta e vai-se embora
Outra, nem isso,
Mal chega, vai-se embora.
A última que passou
Limitou-se a fazer cocô
No meu pobre fio de vida!
No entanto, Maria, o meu amor é sempre o mesmo:
As andorinhas é que mudam.

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