segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Sobre algumas coisas.

Sobre o fim de semana: a gente compartilha que nosso batuque passou por Maranguape I. E na velocidade da nossa passagem a gente fez performances, batuques, literatura de Cordel e pifanada. Ufa! Foi rápido, mas deu. Só não rolou ciranda porque não tinha espaço. Que pena que não ficamos mais. Fica o gosto de voltar. Com certeza, vai ter volta. E como disse a boa turma da Batista em Maranguape I: “Será no meio da rua a próxima batucada”. Dessa vez, foi na Igreja Batista em Maranguape I, em um congresso de Missões organizado por lá. Que Deus abençoe este bairro paulistano cada vez mais.

Sobre os nossos ensaios: estamos iniciando a nova performance. Não tão rápido como nossa passagem em Maranguape, mas em marcha lenta. E vamos falar melhor sobre isso nas próximas segundas. Vem coisa boa por aí!

Sobre as eleições no próximo fim de semana: Eu peço de novo, cuidado meu povo! O “patrão” somos nós, que com o título na mão podemos decidir. Viva a democracia, que mesmo sem ser um fato em nosso meio, traz a proposta de igualdade e da voz do povo fazer valia. Pois é! De vote aqui, vote acolá, reforma política Já! Sabedoria Meu povo!

Que Deus nos ilumine Domingo!!!

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Batuque na Bondade.

É isso aí! Rolou batuque do Amart no Alto da Bondade e graças ao nosso bom Deus não estávamos sós, mas JUNTOS. E se Deus quiser vamos nos juntar mais vezes com esse bom povo para umas caminhadas por aí, para falar daquilo que está bem dentro do nosso coração: JESUS.

Por isso, o segunda de hoje não fala só do Amart naBondade. Mas de todo povo da PIB-Recife que no ajuntamento montou um bom acampamento de potenciais com amor. E quem pensa que não, vou dizendo de montão: oficinas de teatro, dança, percussão, jiu-jitsu e capoeira. E como foi isso? Bom, segue a “compartilhação”:

Ontem e sábado, juntou uma turma boa para a Missão Batista no Alto da Bondade e a idéia era fazer uma boa ação na Comunidade com Oficinas, convivência e palavra de Deus. No sábado, dividimos em vários grupos para ir nas casas das pessoas. E quem abriu a porta abençoou e foi abençoado. Obrigado a todos hospitaleiros. Na tarde de sábado oficinas culturais, como já falei acima, na Escola Pr. Davi. E estava uma turma muito boa. Crianças, jovens, adolescentes e adultos. E no final Mungunzá musical, ou melhor, Mungunzal, com Amart e Verbo de Deus. Batuque e Rap para fechar o dia.

No Domingo, foi um dia de Convivência. E como é bom conhecer gente e aprender mais com os outros. A noite foi celebração na igreja de lá. Foi Cordel, musica, dança e palavra de Deus que mais uma vez falou aos nossos corações: "O Evangelho é para todos. Vamos sair afora, falar disto e amar ao próximo."

Valeu turma e Glória a Deus por todos. Valeu Chico! Deus te conduza
nesta caminhada no Alto da Bondade, com muita bondade no coração. Valeu irmãs da cozinha, todos se sentiram amados e edificados pelo serviço e carinho de vocês e pela comida boa também, é claro! Valeu povo da Bondade pela recepção e carinho. Obrigado Paizão do céu porque tu olhas para nós e transforma maldade em bondade pelo teu amor e poder.

Abraço a todos e boa semana.
Inté Segunda próxima.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Segunda de Primeira

Para refletirmos logo no começo da semana.

Que Deus nos ajude.


DA PAZ
por Marcelino Freire *


Eu não sou da paz.

Não sou mesmo não. Não sou. Paz é coisa de rico. Não visto camiseta nenhuma, não, senhor. Não solto pomba nenhuma, não, senhor. Não venha me pedir para eu chorar mais. Secou. A paz é uma desgraça.

Uma desgraça.

Carregar essa rosa. Boba na mão. Nada a ver. Vou não. Não vou fazer essa cara. Chapada. Não vou rezar. Eu é que não vou tomar a praça. Nessa multidão. A paz não resolve nada. A paz marcha. Para onde marcha? A paz fica bonita na televisão. Viu aquele ator?

Se quiser, vá você, diacho. Eu é que não vou. Atirar uma lágrima. A paz é muito organizada. Muito certinha, tadinha. A paz tem hora marcada. Vem governador participar. E prefeito. E senador. E até jogador. Vou não.

Não vou.

A paz é perda de tempo. E o tanto que eu tenho para fazer hoje. Arroz e feijão. Arroz e feijão. Sem contar a costura. Meu juízo não está bom. A paz me deixa doente. Sabe como é? Sem disposição. Sinto muito. Sinto. A paz não vai estragar o meu domingo.

A paz nunca vem aqui, no pedaço. Reparou? Fica lá. Está vendo? Um bando de gente. Dentro dessa fila demente. A paz é muito chata. A paz é uma bosta. Não fede nem cheira. A paz parece brincadeira. A paz é coisa de criança. Tá uma coisa que eu não gosto: esperança. A paz é muito falsa. A paz é uma senhora. Que nunca olhou na minha cara. Sabe a madame? A paz não mora no meu tanque. A paz é muito branca. A paz é pálida. A paz precisa de sangue.

Já disse. Não quero. Não vou a nenhum passeio. A nenhuma passeata. Não saio. Não movo uma palha. Nem morta. Nem que a paz venha aqui bater na minha porta. Eu não abro. Eu não deixo entrar. A paz está proibida. A paz só aparece nessas horas. Em que a guerra é transferida. Viu? Agora é que a cidade se organiza. Para salvar a pele de quem? A minha é que não é. Rezar nesse inferno eu já rezo. Amém. Eu é que não vou acompanhar andor de ninguém. Não vou. Não vou.

Sabe de uma coisa: eles que se lasquem. É. Eles que caminhem. A tarde inteira. Porque eu já cansei. Eu não tenho mais paciência. Não tenho. A paz parece que está rindo de mim. Reparou? Com todos os terços. Com todos os nervos. Dentes estridentes. Reparou? Vou fazer mais o quê, hein?

Hein?

Quem vai ressuscitar meu filho, o Joaquim? Eu é que não vou levar a foto do menino para ficar exibindo lá embaixo. Carregando na avenida a minha ferida. Marchar não vou, ao lado de polícia. Toda vez que vejo a foto do Joaquim, dá um nó. Uma saudade. Sabe? Uma dor na vista. Um cisco no peito. Sem fim. Ai que dor! Dor. Dor. Dor.

A minha vontade é sair gritando. Urrando. Soltando tiro. Juro. Meu Jesus! Matando todo mundo. É. Todo mundo. Eu matava, pode ter certeza. A paz é que é culpada. Sabe, não sabe?

A paz é que não deixa.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Olá Pessoas!!!

E aí como estão vocês? Espero que tudo massa. Hoje vou deixar por aqui um texto do Pastor Ariovaldo Ramos. O nome do texto é "Gente Feliz" e é isso que nós torcemos que todos sejam: gente e feliz! Sem mais delongas, vamos ao texto. Que o Pai nos fale!


Gente Feliz

Feliz é quem não segue os conselhos dos perversos: essa gente que sonega o direito; persegue o inocente; e, para quem, os fins justificam os meios.

Feliz é quem não relativiza o amar a Deus, acima de tudo, e o amar ao próximo, como a gente gosta de ser amado, como guia para toda a ação.

Feliz é quem sabe que toda a vida é sagrada, e a preserva.

Feliz é quem vive e anda com os justificados: promovendo o direito e preservando toda a vida.

Feliz é o que está plantado na comunidade dos declarados justos: onde esse amor é o modo de viver, e a vida, então, flui como um rio, que o faz crescer como uma árvore sempre verdejante.

Feliz é o que dá tempo ao tempo, e, no tempo certo, faz o que tem de fazer.

Feliz é o que sabe que o prazer não é um lugar, mas uma construção.

Feliz é o que medita em como ser gente como gente deve ser: que medita em como viver a partir do amar a Deus acima de tudo, e do amar ao próximo como a gente gosta de ser amado.

Feliz é quem anda nesse caminho onde a maldade não tem lugar: porque esse é o caminho de Deus!


*Texto extraído do blog do Ari