Vem aí mais uma novidade para o nosso blog: BORA POVO!!!
será um espaço para mostrar para os nossos blogueiros o que tem de melhor do nosso povo, ou seja, grandes entrevistas com gente que pensa, que cria e que faz o melhor do nosso País.
Por isso o BORA POVO está no ar. fiquem espertos para curtirem altas entrevistas com várias personalidades do nosso Brasil.
E pra começar vamos postar uma excelente entrevista com o Pr. Reidson Mesquita, que desenvolve um trabalho maravilhoso de grupos pequenos na Primeira Igreja Batista do Recife. foi um bate papo muito bom em uma tarde na sua sala, pena que não pudemos regristar toda a conversa, mas com certeza vai o melhor deste papo para vocês, sobre um assunto que consideramos fundamental para vida cristã: Discipulado.
Por isso para inaugurar o BORA POVO, a entrevista com o Pr. Reidson Mesquita.
1. Qual a importância para uma pessoa o envolvimento num grupo pequeno?
Uma definição de grupo pequeno: “Um grupo reduzido e limitado de pessoas que se reúnem semanalmente para...”. Dependendo da visão que a liderança da igreja tem pode ser direcionado para edificação de seus membros ou como uma ferramenta para evangelização. A ênfase está nos relacionamentos. Há tempo para compartilhar coisas pessoais, orar e compartilhar a Bíblia. É importante está num grupo pequeno para que haja integração. Não é de hoje que se diz: “o que importa é a qualidade e não quantidade”. Tenho aprendido que qualidade, saúde, gera quantidade. Se as pessoas estão integradas tem tudo para permanecer na igreja. É importante está num grupo pequeno para que haja intimidade. Jesus estava sempre cercado da multidão somente num grupo pequeno Ele pôde compartilhar as coisas que ouvia do próprio Deus. “Não chamo mais vocês de servo mais de amigos porque tudo que tenho ouvido do meu Pai lhes tornei conhecido”. João 15. 15 não havia restrição entre Jesus e os seus discípulos. É importante está num grupo pequeno para que haja identidade. Num mundo onde somos identificados muitas vezes por senhas, por números, temos a necessidade de sermos conhecidos pelo nome não queremos o tempo todo ser chamado de irmão. Ficamos felizes quando ouvimos o nosso nome. É importante está num grupo pequeno para que haja instrução na Palavra. Em Atos dos Apóstolos a igreja se reunia para se dedicar ao ensino dos apóstolos e à comunhão, ao partir do pão e às orações. At. 2. 42. É importante está num grupo pequeno para que a integridade seja trabalhada, nosso caráter seja forjado. Em Gálatas 4. 19 Paulo expressa: “Meus filhos novamente estou sofrendo dores de parto por sua causa, até que Cristo seja formado em vocês”.
2. Tenho percebido uma substituição do grupo pequeno por grupo de estudo bíblico. O que você acha disso?
É necessário deixar claro a diferença que há entre eles. Os dois têm o seu valor. No entanto, o grupo pequeno focaliza relacionamento, cuidado. O grupo de estudo focaliza a informação. É importante trabalhar de modo equilibrado. O grupo pequeno não deve suprimir a Bíblia, pois empobreceria o encontro. Agora, dirigir o grupo como estudo bíblico no modelo professor-aluno descaracteriza a proposta do grupo pequeno. A orientação para cada líder é que ele facilite um ambiente onde haja o compartilhar, a oração e um conteúdo a ser transmitido. Quando os primeiros cristãos se reuniam se dedicavam ao ensino dos apóstolos também.
3. Que relação existe entre grupo pequeno e saúde emocional?
O ser humano é dividido em três partes diria um tricotomista: Corpo, espírito e alma. Um dicotomista diria que é constituído de duas partes: corpo, alma e espírito. Já um unicista defenderia a impossibilidade de dividir o ser humano alegando a integralidade. Embora existam posições diferentes podemos perceber que as emoções não são ignoradas por nenhuma das três linhas apresentadas. No Evangelho de João no capítulo 15 podemos ler a respeito do relacionamento que há entre Deus (o agricultor), Jesus (a videira) e os seus discípulos (os ramos). Os ramos são saudáveis à medida que permitem a podadura. No grupo pequeno através da prestação de contas somos tratados, admitindo a necessidade de mudanças em nossa vida, somos encorajados a refletir sobre nós mesmos, sobre o próximo e sobre o relacionamento com Deus. Isso não exclui a possibilidade de sermos trabalhados por psicólogos ou médicos.
4. Qual a contribuição dos grupos pequenos para o crescimento de uma igreja?
Nancy Dusilek em seu livro liderança cristã escreve: “Na liderança cristã servimos a Cristo como líder das suas ovelhas. Quando rebanho é pequeno, o pastor conta com o auxílio de uma ovelha que conduz as demais. Quando ele é maior, os pastores, comumente, usam cães para liderar, por causa de sua fidelidade e cuidado. Nunca se viu um bom cão pastor agredir as ovelhas”. Quando o rebanho cresce se multiplica o pastor não tem condições de acompanhar, cuidar de cada ovelha sozinho. Líderes de grupo pequeno são extremamente importantes para cuidar das pessoas a fim de que não se dispersem tornando-se vulneráveis ao ataque ou a queda. E mesmo que isso venha acontecer eles poderão solicitar apoio.
Não existe crescimento saudável sem pastoreio. Quando me refiro a crescimento não penso apenas em números, a reprodução é conseqüência da saúde.
5. Existe hoje uma pequena quantidade de discipuladores para a formação dos grupos pequenos. Você acha que é mesmo por falta de tempo?
Responderei essa pergunta em três etapas.
1) Em Mateus 9. 35 – 38 está escrito: “Jesus ia passando por todas as cidades e povoados, ensinando nas sinagogas, pregando as boas novas do Reino e curando todas as enfermidades e doenças. Ao ver as multidões, teve compaixão delas, porque estavam aflitas e desamparadas, como ovelhas sem pastor. Então disse aos seus discípulos: a colheita é grande, mas os trabalhadores são poucos. Peçam, pois, ao Senhor da colheita que envie trabalhadores para a sua colheita”. Essa defasagem não é de hoje.
2) Em Mateus 28. 19 “Vão e façam discípulos...”. Cuidar de pessoas exige responsabilidade, maturidade e vida. O apóstolo Paulo escrevendo aos Tessalonicenses usou as seguintes palavras “De fato vocês se tornaram imitadores nossos e do Senhor”. I Ts. 1. 6.
3) O apóstolo Pedro escreve aos presbíteros: “Pastoreiem o rebanho de Deus que está aos seus cuidados olhem por ele não por obrigação, mas de livre vontade como Deus quer. Não façam isso por ganância, mas com desejo de servir”. I Pe. 5. 2. A motivação correta é um coração agradecido por tudo que Jesus fez por nós.
Pr Reidson Mesquita de Andrade
Ordenado ao Ministério Pastoral em 24 de novembro de 1999. Atual Vice-moderador, líder do Ministério de Pequenos Grupos e Ministério Administrativo da Primeira Batista do Recife.
importante!! Bora povo.... discipulado!!
ResponderExcluirÉ MEU PASTORZINHO, AMÉM JESUS, PELA VIDA DE SEU MESQUITA.
ResponderExcluir