sexta-feira, 27 de novembro de 2009

PÃO DE CRISTO




O que se segue é um relato verídico sobre um homem chamado Vitor.

Depois de meses sem encontrar trabalho, viu-se obrigado a recorrer à
mendicância para sobreviver, coisa que o entristecia e envergonhava
muito..

Numa tarde fria de inverno, encontrava-se nas imediações de um
clube social, quando viu chegar um casal.
Víctor lhe pediu algumas moedas para poder comprar algo para comer.
- Sinto muito, amigo, mas não tenho trocado - disse ele..
Sua esposa, ouvindo a conversa perguntou:
- Que queria o pobre homem?
- Dinheiro para comer. Disse que tinha fome - respondeu o marido.,
- Lorenzo, não podemos entrar e comer uma comida farta que não
necessitamos e deixar umhomem faminto aqui fora!
- Hoje em dia há um mendigo em cada esquina! Aposto que quer
dinheiro para beber!
- Tenho uns trocados comigo. Vou dar-lhe alguma coisa!
Mesmo de costas para eles, Vitor ouviu tudo que disseram.
Envergonhado, quería afastar-se correndo dalí, mas neste momento
ouviu a amável voz da mulher que dizia:
- Aquí tens algumas moedas. Consiga algo de comer, ainda que a
situação esteja difícil, não perca a esperança. Em algum lugar
existe um trabalho para você. Espero que encontre.
- Obrigado, senhora. Acabo de sentir-me melhor e capaz de começar de
novo. A senhora me ajudou a recobrar o ânimo! Jamais esquecerei sua
gentileza.
- Você estará comendo o Pão de Cristo! Partilhe-o - disse ela com
um largo sorriso dirigido mais a um homem que a um mendigo.
Víctor sentiu como se uma descarga elétrica lhe percorresse o
corpo..
Encontrou um lugar barato para se alimentar um pouco. Gastou a metade
do que havia ganho e resolveu guardar o que sobrara para o outro dia,
comeria 'O Pão de Cristo' dois dias.
Uma vez mais aquela descarga elétrica corria por seu interior. O
PÃO DE CRISTO!
- Um momento!, - pensou, não posso guardar o Pão de Cristo somente
para mim.
Parecia-lhe escutar o eco de um velho hino que tinha aprendido na
escola dominical. Neste momento, passou a seu lado um velhinho.
- Quem sabe, este pobre homem tenha fome - pensou - tenho que
partilhar o Pão de Cristo.
- Ouça - exclamou Víctor- gostaría de entrar e comer uma boa
comida?
O velho se voltou e encarou-o sem acreditar.
- Você fala serio, amigo? O homem não acreditava em tamanha sorte,
até que estivesse sentado em uma mesa coberta, com uma toalha e com
um belo prato de comida quente na frente.
Durante a ceia, Víctor notou que o homem envolvia um pedaço de pão
em sua sacola de papel.
- Está guardando un pouco para amanhã? Perguntou.
- Não, não. É que tem um menininho que conheço onde costumo
freqüentar que tem passado mal ultimamente e estava chorando quando
o deixei.. Tinha muita fome. Vou levar-lhe este pão.
- O Pão de Cristo! Recordou novamente as palavras da mulher e teve a
estranha sensação de que havia um terceiro convidado sentado
naquela mesa. Ao longe os sinos da igreja pareciam entoar o velho hino que
havia soado antes em sua cabeça.
Os dois homens levaram o pão ao menino faminto que começou a
engolí-lo com alegria.
De repente, se deteve e chamou um cachorrinho. Um cachorrinho pequeno
e assustado.
- Tome cachorrinho. Te dou a metade - disse o menino. O Pão de
Cristo alcançará tambem você.
O pequeno tinha mudado de semblante. Pôs-se de pé e começou a
vender o jornal com alegria.
- Até logo!, disse Vitor ao velho. Em algum lugar haverá um emprego.
Não desespere!
- Sabe? - sua voz se tornou em um susurro - Isto que comemos é o
Pão de Cristo. Uma senhora me disse quando me deu aquelas moedas para
comprá-lo. O futuro nos presenteará com algo muito bom!
Ao se afastar, Vitor reparou o cachorrinho que lhe farejava a perna.
Se agachou para acariciá-lo e descobriu que tinha uma coleira onde
estava gravado o nome e endereço de seu dono.
Víctor caminhou um bom pedaço até a casa do dono do cachorro e
bateu na porta.
Ao sair e ver que havia sido encontrado seu cachorro, o homem ficou
contentíssimo, e logo sua expressão se tornou séria. Estava por
repreender Vitor, que certamente lhe havia roubado o cachorro, mas
não o fez pois Victor mostrava no rosto um ar e dignidade que o deteve.
Disse então:
- No jornal de ontem, oferecí uma recompensa pelo resgate. Tome!!
Victor olhou o dinheiro meio espantado e disse:
- Não posso aceitar. Somente queria fazer um bem ao cachorrinho.
- Pegue-o! Para mim, o que você fez vale muito mais que isto! Você
precisa de um emprego? Venha ao meu escritório amanhã. Faz-me muita
falta uma pessoa íntegra como você.
Ao voltar pela avenida aquele velho hino que recordava sua infância,
voltou a soar em sua alma. Chamava-se 'PARTE O PÃO DA VIDA',

'NÃO O CANSEIS DE DAR, MAS NÃO DÊS AS SOBRAS,
DAI COM O CORAÇÃO, MESMO QUE DOA'.
QUE O SENHOR NOS CONCEDA A GRAÇA DE TOMAR
NOSSA CRUZ E SEGUÍ-LO, MESMO QUE DOA!

Bem, agora se desejares, reparta com os amigos.
Ajuda-os a repartir e refletir. Eu já o fiz.
ESPERO QUE SIRVA para sua VIDA...
QUE DEUS OS BENDIGA SEMPRE...!!!
Senhor Jesus:'Te amo muito, te necessito para sempre, estás no mais
profundo de meu coração, bendize com teu carinho, a minha familia,
minha casa, meu emprego, minhas finanças, meus sonhos, meus projetos
e meus amigos'.

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